terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Dissimulada

A carne é carne
E a cede é insaciável.
Do cale-se
Transborda o insuportável.

Arei a terra,
Reguei o grão,
E vi nascer os frutos.

Colhi,
Cuidei,
Bebi,
Embriaguei a minha alma.

Sorri,
Vivi,
Amei,
Confinei as minhas carências,
Contei os meus segredos.

Agora,
A vejo viçosa
De raízes profundas,
Indiferente aos ventos
E astuciando as estações.

Um comentário:

Eliane Alcântara. disse...

Tadeu, boa noite : )
Obrigada pela visita ao meu cantinho.
Faz algum tempo estou aqui em seu espaço
e posso afirmar que estou amando o que
eu tenho lido.
Parabéns. Fico feliz de ter mais um
endereço tão rico para conhecer.
Beijos e fica com Deus!