Somos animais e nos inventam
Racionais,
Civilização,
Sociais,
Humanidade.
Não podemos dizer isso,
Nem devemos ouvir aquilo.
Com leis e astúcias
Manejam o povo em cabresto.
Temos que manter as nossas vontades
Retidas em conta-gotas.
Temos que andar sempre na linha
dos trens da alegria que nos atropelam,
Dos remendos rasgados que nos costuram,
Dos anzóis enferrujados que nos iscam
E dos documentos com traças que nos coagem a assinar.
Somos meros animais, objetos, humanos,
Cíclicos, nascendo-parindo-morrendo,
Fiéis semeadores da espécie.
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